apontamentos
É um padrão comportamental nacional. Nós, os portugueses, levados a reboque da nossa portuguesíssima comunicação social (vulgo media), excitamo-nos muito com os lampejos de portugalidade que vemos ou imaginamos ver brilhar por esse mundo fora.
Agora é o Cão de Água Português que vai morar na Casa Branca. Nosso, Português! Já podem desmontar a Embaixada em Washington, a diplomacia fica assegurada pelo cão. O País poupa uns bons cobres. Sim, que isso de alimentar uma Embaixada fica muito caro, não é só croquetes como gostam de apontar as más línguas, enfim, os gastos multiplicam-se, sempre fica mais barato ter lá o cão, não digam que não.
Temos também o caso daquele realizador de cinema, o Sam Mendes. O avô nasceu nos Açores. Ou Trás-os-Montes? Açores ou Trás-os-Montes, tetravô ou avô, o Sam Mendes é nosso. Português. Outro motivo de grande excitação nacional. Na verdade, depois de peneirada a farinha, o que ficou foi um avô que nascera em Trinidad. Na comunidade portuguesa da Ilha de Trindade. Nosso, portanto. Português até ao tutano ou, neste caso, até ao neto.
Não esqueçamos o Nuno Bettencourt, que também tem sangue português. É mesmo verdade, nasceu nos Açores. Desde os 4 anos de idade que mora nos EUA, mas é nosso.
E a Nelly Furtado, nada e criada no Canadá, virou heroína nacional ... em Portugal. É a nossa Nelly Furtado.
Ah, quase me esquecia da senhora Heinz-Mayonnaise, Moçambicana de Portugal. Nossa, claro. Um bem haja ao cão, toca-lhe a proeza que escapou a Teresa Heinz Kerry, pôr Portugal na Casa Branca.
Talvez me ocorressem mais exemplos se eu estivesse mais atenta às notícias. Mas a verdade, como sabem os leitores desta amostra de blog, a verdade é que não leio jornais, não vejo telejornais e faço questão de não acompanhar as notícias. Só a blogosfera me vai mantendo mais ou menos informada. E foi assim que me apercebi da euforia nacional, fomentada e fermentada pelos media ... da onda de excitação com o Cão de Água. Nosso, Português.
Agora é o Cão de Água Português que vai morar na Casa Branca. Nosso, Português! Já podem desmontar a Embaixada em Washington, a diplomacia fica assegurada pelo cão. O País poupa uns bons cobres. Sim, que isso de alimentar uma Embaixada fica muito caro, não é só croquetes como gostam de apontar as más línguas, enfim, os gastos multiplicam-se, sempre fica mais barato ter lá o cão, não digam que não.
Temos também o caso daquele realizador de cinema, o Sam Mendes. O avô nasceu nos Açores. Ou Trás-os-Montes? Açores ou Trás-os-Montes, tetravô ou avô, o Sam Mendes é nosso. Português. Outro motivo de grande excitação nacional. Na verdade, depois de peneirada a farinha, o que ficou foi um avô que nascera em Trinidad. Na comunidade portuguesa da Ilha de Trindade. Nosso, portanto. Português até ao tutano ou, neste caso, até ao neto.
Não esqueçamos o Nuno Bettencourt, que também tem sangue português. É mesmo verdade, nasceu nos Açores. Desde os 4 anos de idade que mora nos EUA, mas é nosso.
E a Nelly Furtado, nada e criada no Canadá, virou heroína nacional ... em Portugal. É a nossa Nelly Furtado.
Ah, quase me esquecia da senhora Heinz-Mayonnaise, Moçambicana de Portugal. Nossa, claro. Um bem haja ao cão, toca-lhe a proeza que escapou a Teresa Heinz Kerry, pôr Portugal na Casa Branca.
Talvez me ocorressem mais exemplos se eu estivesse mais atenta às notícias. Mas a verdade, como sabem os leitores desta amostra de blog, a verdade é que não leio jornais, não vejo telejornais e faço questão de não acompanhar as notícias. Só a blogosfera me vai mantendo mais ou menos informada. E foi assim que me apercebi da euforia nacional, fomentada e fermentada pelos media ... da onda de excitação com o Cão de Água. Nosso, Português.
8 Comments:
Então e o Tom Hanks, desdendente de açoreanos e o jaquim something sheriff não sei onde? e o Travolta que naquele filme "O anjo" conseguia falar português?
A tua reportagem está muito incompleta pelo que não contribui nada para o national pride:))))
Muito bom! :-)
Ena! Afinal nós dominamos os estates, ou seja, o mundo.
Essa da maionese dá cabo de mim!
(Vou já comprar um frasco!)
eh lá, Espumante! devia andar muito distraída! escapou-me essa influência açoriana no Tom Hanks!!
Quanto ao John Travolta conseguir falar português ... nunca pensei que o simples facto de ter arranhado umas frases em português desse direito ao discurso orgulhoso portuguesinho pimpão possessivo ... o nosso John Travolta! mas, enfim, com os nossos media, nunca se sabe! lol!
Beijinhos gelados, que por cá está uma temperatura árctica!
Sinapse
Obrigada, Leonor! :)
ah pois é, Claudette!
;D
ahahahahah, Pessoana! vê lá se não te enganas e acabas a comprar Hellmann's! que pode até ser a verdadeira Mayonnaise mas não tem pingo de portugalidade! ;))
Dos melhores posts que li em muito tempo!! Maravilhoso!!
O pa Mocambique era Portugal, portanto a senhora e efectivamente portuguesa. Eu nao nego o nosso imperio. Nem com assessos culturais checos que correm as nossas provincias ultramamarinas a forca de bife!!!
Miss Spring ... obrigada!
... uma centelhazita de inspiração ... coisa que vem sendo rara neste blog ...
sw5.ec ... o teu comentário não me surpreende! ;))
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