é a vida
A vida é este interregno entre nascer e morrer.
Porquê? Para quê? Não há religião que me valha, não há progenitura que me apazigúe, não há filosofia que me justifique. Só interrogações, sem respostas. Só este retalho de tempo, sem garantias, que se escoa entre o nascer e o morrer. Para quê? Porquê?
A vida é um ponto de interrogação que se transforma em ponto final.
12 Comments:
Mas que raio de coisa decidiste escrever!... É que, nem por acaso, no outro dia dei por mim a pensar sobre isto. E fiquei tão irritada, tão irritada!...
(É melhor pensar noutras coisas...)
Beijola.
Tenho cada vez mais a certeza em relação às interrogações e estou absolutamente certo em relação ao ponto final!
...que buscaria eu se já soubesse as respostas, e não estaremos destinados a obter como resposta uma outra pergunta?
credo, sinapse, poe lá umas reticencias nisso, rapariga.
E que grande ponto de interrogação! Também se não fosse por ele, não teria tanta piada.
Quanto ao ponto final, se calhar será só a pausa suficiente, para outro parágrafo.
bjs
Às vezes a vida acaba em reticências, em vez de um ponto final. Mas se acaba, é ponto final, dirás tu... Mas pode-se sempre admitir que, quando acaba, podemos ficar com a impressão que muitas mais coisas poderiam e deveriam ter acontecido. Daí as reticências.
E agora, mudando da filosofia para a influência das reticências na urticária e rinite alérgica da Carlota: - Escreve mais posts destes que dá um gozo danado ver a Carlota irritada. Vaizaver que ela descobre já um gadejete (ler como se escreve) qualquer para desirritar a malta :))
beijinhos idiotas, pelo menos tão idiotas como me sinto nesta segunda feira...
:)
Não tenho respostas à altura de tais comentários! Assim sendo ... distribuo beijos!
Beijos!
Sinapse
:))
A mim, quando me dá a preguiça também costumo dizer que não estou à altura dos meus comentaristas...
beijinhos lazy
Sinapse,
Como te compreendo.Há dias assim. Beijinhos, Sofia:-)
Engracado que cada dia tem a sua vida, agora um alto, daqui a pouco um baixo.Irritamo-nos sobre o despertador que nao ouvimos, a remela que nao removemos, a falta de meias para combinar com as calcas, a porcaria das chaves que nao estao para ser encontradas na amálgama de tralha perdida no fundo da carteira, para abrirmos a chave do carro, que, mais uma vez, está coberto de gelo, porque raio nao funciona esta chauffage para ver se consigo distinguir o carro da frente, que mais uma vez decidiu por a primeira mudanca dois minutos após o semáforo ter ficado verde, a ver se chego ao emprego hoje nao cinco, mas só dois minutos atrasada, para levar com um café que sabe a água de lavar o chao (depois do chao ter sido lavado, entenda-se) e ter que relembrar o colega que uma empresa tem que funcionar de forma economicamente racional, ah, e a reuniao que nao preparei e o pequeno-almoco que nao tomei. E as férias que nao marquei? Ai, o Natal está aí... Outra vez? Ainda ontem andei a comprar presentes à ultima da hora... Uuuf...
À noite, quando decidimos roubar um minuto a este suceder de acontecimentos e olhamos para dentro ou buscamos conforto na imensidao do universo, mesmo sem ver planetas e estrelas, pensamos na nossa pequenez e no desperdicio de energia. Deixamo-nos levar pelo sentimento de estarmos aqui, hoje, agora, e saboreamos o prazer de o saber. Talvez esta consciencia nos sirva de auxilio a encarar o amanha com placidez e vontade. Quase como se o acordar de manha fosse provocado, sim, de propósito, e nao apenas porque acordamos. "Wake up, like if it were on purpose!".
pois te digo! e' o que da ficar na ronha! tínhamos ido as compras e já não havia pontos de interrogação!
lool!! ó DMNY!
Espumante ... ;))
Ariadne ... :))
Beijos, para todos! outra vez!
Sinapse
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