Who will dance on the floor in the round, now?

Hoje de manhã, no metro, Billie Jean e outros êxitos do inevitável Michael Jackson. A música transbordava dos auriculares do rapaz sentado ao meu lado. E antes disso, claro, nas últimas semanas, Michael Jackson na rádio, na televisão, nos i-pods, nos restaurantes e bares, nas lojas. Os Coldplay incluíram uma cover de Billie Jean no concerto em St Louis.

Dou por mim invadida pela mesma nostalgia que parece ter descido sobre muita gente com a morte do icon. E dou-me conta de que não tenho nada do Michael Jackson na minha colectânea de música. Nem nunca me interessou a oportunidade de ir a um concerto do Michael Jackson. Para mim, o Michael Jackson tinha morrido algures entre a desfiguração plástica dele e a minha descoberta da música indie. Mas a verdade é que o Michael Jackson faz parte duma época. As recordações levam-me de volta ao passado, ente os 10 e os 14 ou 15 anos. A música do Michael Jackson está impregnada no tecido de uma geração. Vou comprar um Best Of, como toda a gente.

The icon is dead, long live the icon.